Retrospectiva Julho

 
Estamos quase na metade de agosto então vou colocar aqui alguns links e prints interessantes do mês passado só pra não passar em branco. E é sobre isso.

Descobri um blog, ou melhor dizendo uma revista eletrônica chamada Arquivo Blush. Tem todo tipo de texto. O que mais me fascinou foi o layout extremamente detalhado do site, não só tem uma estética bem interessante mas várias funções, lembra muito sites antigos cheios de coisinhas pra vc navegar e descobrir. Espero que surjam outros projetos semelhantes, já que a internet que a gente conhece está entrando em colapso iminente, e talvez isso seja até bom. Eu espero que certas coisas se tornem mais nichadas, nem tudo precisa viralizar e se tornar um trending topic e chegar em gente que não vai ter capacidade pra entender o assunto. 

Tem links muito interessantes por exemplo o kidpix, uma espécie de Paint virtual com efeitos bem interessantes. Coisas que crianças de fato deveriam acessar num computador ou celular, não redes sociais. Voltando...

Descobri umas playlists muito legais inspiradas em Frutiger Metro, essas especificamente são com música coerana.

Um tiktok com varios eits desse estilo dessa época bem específicado naruto e do sasuke. Aí tinha um cometario falando que era como voltar pra casa que você morou quando era criança kkkkk Muito da minha fascinação recente sobre preservação digital e acessar coisas da internet antiga porque é meio que onde eu fui criado, ou ter contato com coisas de uma época antiga que eu não pude ter acesso naquele momento, ou sei lá... só é muito interessante. E ao mesmo tempo a sensação de ser criança e estar descobrindo coisas numa casa grande, que é a sensação agora de ter criado um blog, descobrir o kidpix, etc.

Os mangás desse mês, comecei The summer Hikaru died, ou melhor continuei, porque eu li bem non inicinho quando tinha uns 4 capítulos só. Gosto de tudo, a arte (que passa bem uma vibe terror-cotidiano), os painéis, a história. Por a história não ser tão focada em enredo acho que não to engatando tanto mas eu adoro a forma como a sexualidade dos personagens é mostrada. O mangá consegue passar todo o peso do que são pré-adolescentes descobrindo a (homo)sexualidade e como isso se manifesa em coisas muito, muito sutis, como é assustador ser uma criança queer numa cidade pequena.

Por último um print do mangá que eu mencionei no último post, A witch's life in Mongol. A arte tem uma identidade bem forte, e achei fascinante a ambientação histórica, e o enredo; uma escrava muçulmana se torna escrava dos mongóis, vai ascendendo posições com o plano de destruir o império por dentro. É baseado em personagens reais e é muito bom como vai seguindo a linha do tempo de eventos militares, ao mesmo tempo que é uma história toda centrada em mulheres que estão nos bastidores disso. Inclusive logo lembrei da proposta de Brumas de Avalon, que aqui achei muito melhor executada em todos os sentidos.

E é isso, estou estudando, ou tentando, e querendo voltar pro antigo remédio... Vamos seguindo