terça-feira, 23 de setembro de 2025

Aprendendo em público

|| Nem um Comentario
    Eu sempre fui muito mosca morta em relação a socialização e coisas que acontecem ao meu redor. E eu digo mosca morta porque não é que eu seja incapaz de tudo, sem noção, mal educado ou algo do tipo. Mas uma coisa que sempre me deixou intrigado é que eu sempre sentia que conseguia interagir bem com as pessoas, mas nunca criar vínculos (pra além dos que eu já tinha). Parêntesis nessa última afirmação, se tem uma coisa que eu nunca me sentia confortável foram interações em grupos grandes. 
   O ponto é que ultimamente eu tenho começado a sair mais, após nunca ter feito isso e nunca saber como fazer, na verdade. E estou descobrindo que não tem um como, é só você fazer mesmo. Isso tem me treinado melhor a situações e interações sociais mais dinâmicas: conversar com uma pessoa sendo interrompido por outras que você nem imaginava, encontrar gente conhecida, encontrar gente que você só conhece de vista. Eu nunca soube muito bem como agir nessas situações e me sinto uma criança aprendendo a engatinhar. Ao mesmo tempo eu me digo que tudo é questão de experiências e que eu não estou "atrasado", só me movendo no meu tempo, e que eu também tenho experiências (e necessidades) que as outras pessoas não têm.

segunda-feira, 22 de setembro de 2025

Uma série de eventos mais ou menos desafortunados e o que se pode aprender com eles

|| Nem um Comentario

Aprendizados sobre cozinha e entender meus processos e me perdoar

Há umas semanas eu estava sem uma das medicações que me permitem viver funcionalmente, o metilfenidato ou concerta para os íntimos. Sem ter mais ao que recorrer além de um milagre dos céus, já que eu não tinha cabeça nem energia física pra fazer o que eu já faço (ler, desenhar, crochê, etc.) e pensando em saciar meu desejo por doces eu resolvi apelar pra cozinha e tentar um brownie. Surpreendentemente, acabou dando certo! Até demais...

Acontece que aqui em casa todo mundo gostou, e eu tenho uma irmã autista com hábitos alimentares bem restritos e peculiares (estranho era se não fossem), e antes que eu pudesse perceber eu fui promovido a doceiro dela. Daí vieram literalmente as desventuras em série. Cada vez que eu repeti a receita uma nova surpresa aconteceu.

sexta-feira, 5 de setembro de 2025

Sobre patos e ratos e bodes

|| Nem um Comentario
Kate Greenaway: The Pied Piper of Hamelin (1971)


    Eu não sei muito bem o que é essa postagem, mas vamos lá. Tudo começa com um texto (tudo sempre começa com um texto, não é mesmo?) que na verdade são fragmentos de outro texto, falando sobre internet, memória e (auto)preservação digital, e eu altamente recomendo seguir a trilha dos links. E aí esse assunto me lembrou o seguinte tweet que vi ontem quando entrei no app, resgatado pela mesma conta que postou: